Já é comum ver nas esquinas das calçadas centrais de Caxias do Sul, rebaixo no meio-fio para o trânsito de cadeirantes. Mesmo que muitos não sigam rigorosamente as normas de acessibilidade, parece que a idéia do rebaixo já está incorporada. Outros detalhes, no entanto, como piso podotátil e corrimões duplos, ainda são desconhecidos da maioria. Um bom exercício é andar a pé pelo centro da cidade. Estando com o olhar direcionado para a acessibilidade é possível ver descasos e também algumas boas intenções, embora ainda falhas.
Hoje dei uma rápida volta e me detive nas novas obras e reformas que, a todo momento, estão acontecendo. Ao passar pelo Hospital Pompéia, que está visivelmente em reforma e ampliação, percebi algumas melhorias de acessos e também algum desconhecimento ou desconsideração quanto a acessos para portadores de deficiências físicas.
O Hospital Pompéia, com quase 100 anos de fundação, embora tenha um jardim frontal e central que o deixa recuado da rua, tem a entrada principal situada a uns 4 metros acima do nível do passeio, o que dificulta o acesso de cadeirantes, por exemplo. Neste momento está sendo construído uma escada para facilitar um dos acessos. Foi deixado algum rebaixo no meio fio, mas a lombada, sem corrimão duplo e patamares de descanso, se torna impraticável.
Um hospital é particularmente o lugar onde a acessibilidade para cadeirantes, deficientes visuais, idosos, grávidas e qualquer pessoal com capacidade limitada de locomoção, tem que ser garantida. No caso do hospital, é possível vencer o desnível e, com nenhum exagero em gastos e alguma criatividade, é possível oferecer acesso a todos os que precisam dos serviços do local.
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